terça-feira, 16 de março de 2010

Adiantar x Atrasar

O grande dilema do horário de verão.


Antes de começar, caros leitores que provavelmente não tem mais o que fazer, devo pedir desculpas pelo tempo ausente. As boas, velhas e cada vez mais comuns intempéries da vida me impediram de postar nesses dois meses. Mas vou tentar compensar o tempo perdido.


Bom, o adiantar e atrasar, se tratando do relógio, sempre é um problema. Principalmente quando o horário de verão começa ou termina. Quem foi o cretino inepto que inventou essa papagaiada só pra poder ver gente comum que nem eu ou você acordando de noite e indo pra faculdade de dia. Isso tá errado. MUITO errado.

De qualquer forma, isso fica muito mais complicado quando se trata de fazer algo.

"Eu adianto os estudos ou atraso um semestre?"
"Peço adiantamento do salário ou atraso as contas?"
E claro, a padrão-aba-reta-z-l:
"Ae mina, vamo adianta o sexo ou atrasa o casamento?"

Tá, eu sei que podia ter atrasado essa piada. Adiantei minha leitura do Ary Toledo.

No final das contas, o adiantar ou atrasar não muda nada.
Tudo o que você adiantar vai fazer algo atrasar, e vice-versa.

Vamos exemplificar novamente com o maldito horário de verão:

Que cazzo de diferença faz "acordar uma hora mais cedo" se você acaba indo "dormir uma hora mais cedo" também?
Claro que alguém vai pensar: "E no sabado que vira o horário, a gente perde uma hora de sono/balada/cachaça!", o que pode ser respondido alguns meses depois com "AE, VAMO DORMIR/DANÇAR/CACHAÇAR UMA HORA A MAIS".

Sinto pena do pessoal que pensa isso. Apesar de eu mesmo pensar.


Conclusão: Não adiante nem atrase nada. Faça o que tem que fazer agora, ou hoje, ou nesse minuto.


Até o próximo post!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Final x Começo

Será que você sabe diferenciar um do outro?


É, esse tema é estranho, mas a maioria das pessoas não sabe diferenciar um começo de um final (eu mesmo acredito ser uma dessas pessoas).

Mas diferenciar os dois não é tão facil quanto parece. Já assistiram Amnésia? É um belo exemplo de como as pessoas não sabem diferenciar um do outro. Nos 5 primeiros minutos o final do filme já acabou (já que é uma estória contada de trás para frente), mas todo mundo continua assistindo. Por que, se já sabem como tudo termina?
Isso entra naquela velha máxima: "Os fins justificam os meios." Não importa o que foi feito, no caso, mas sim como acabou.

Enfim, determinar quando algo está começando ou quando está terminando costuma ser difícil principalmente em relacionamentos.
Sabe aquele seu namoro que acabou e você quer recomeçar? Pois é, o começo seria o final do antigo namoro ou o começo do novo?
Desafio qualquer um de vocês a me dizer qual dos dois seria (e não vale dizer que seriam ambos ao mesmo tempo).

De qualquer forma, sabemos que uma coisa nunca muda: o meio.
O final e o começo podem estar completamente trocados, mas o meio é sempre o meio.

Vamos brincas um pouco com isso?
Com certeza, vocês já ouviram milhões de vezes, assim como eu, que o passado e o futuro não importam. O que importa mesmo é o presente, o que vivemos agora.
Ha! E não é que se encaixa na discussão? Mesmo se o futuro for o passado e o passado foi o futuro, o presente é sempre o presente.

Acho que eu preciso aprender isso mais do que todo mundo que pode ler isso. Tá na hora de parar de me preocupar com o foi no passado e com o que pode ser no futuro. Hora de viver o presente.


E ponto.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 x 2010

Adeus ano corno! Feliz ano novo!


No final do ano, depois de cair em depressão por alguns dias, eu sempre faço um balanço de tudo o que fiz e deixei de fazer esse ano.
Esse balanço sempre ficava só pra mim, mas acho que dessa vez eu vou falar um pouco sobre ele aqui.

Assim, as doses de sarcasmo serão bem menores nesse post (ahhhhhhhhhhhhhhh).



Bom, vamos começar:

O começo de 2009 foi o mesmo pra mim que todos os anos. Mais uma volta as aulas sem perspectiva nenhuma.
Os dias, as semanas e os meses passaram. E então veio a decisão: Trocar de faculdade.
Acreditem, eu pensei muito pra isso. Até por que, foram 2 anos e meio fazendo a mesma coisa. Acabei me acostumando com a rotina de estudos sem descanso. Rotina que, por acaso, nunca funcionava.

Bom, mudanças assim sempre foram complicadas pra mim, mas já que era pra mudar, que pelo menos mudasse tudo: De engenharia pra relações-públicas.

Saí da engenharia no fim do primeiro semestre, logo depois de fazer todos os exames e passar de semestre (claro, só pra me dar mais peso na consciência de largar), e no final das férias de julho já prestei relações-públicas. Passei e comecei o curso que, por acaso, combina MUITO mais comigo. Eu realmente gostei do curso.

Junto com a mudança de faculdade veio o começo do trabalho. Comecei a trabalhar com meu pai pra poder dar continuidade ao trabalho dele. Trabalho bastante cansativo, mas achei gente que não é muito boa da cabeça assim que nem eu.

Saindo um pouco do campo de estudos/trabalho, consegui resgatar algumas amizades antigas que estavam perdidas. Tomei gosto pela NFL (Go Giants!) e voltei a tentar planejar meu futuro, mesmo sabendo que nunca funciona.

Ainda não escrevi um livro, ainda não plantei uma arvore, ainda não tive um filho. É, ainda falta muito pra cumprir todas as coisas da lista de coisas a se fazer antes de morrer.

Mas pelo menos vi o céu ir do claro pro escuro e do escuro pro claro algumas vezes...
Tomei banho de chuva algumas vezes também, voluntariamente ou não (valeu campeão aí de cima)...
Tive meu gosto musical de volta graças a uma pessoa que não vou falar...
Dei muita risada, fiquei muito puto, dei muitos abraços e conheci muita gente...
Comi muito, bebi muito, fumei muito (ahhhh o verão HUAHUAHUA)...
Ouvi e falei muita coisa. Tanto boas quanto ruins.
Ah, claro, contei muita piada de judeu.

E, por incrível que pareça, consigo resumir meu ano nisso. Não foi um ano muito emocionante, ao contrário. 2009 foi um lixo.
Mas acho que, se eu realmente pesar todas as coisas boas e ruins, acredito que posso considerar um saldo positivo, mesmo que ínfimo.

Mas, independente de tudo o que aconteceu, 2009 acaba em exatamente 8 horas e 10 minutos.

Em 2010, esse judeu vai ser muito mais feliz, podem apostar.

E também podem apostar que continuarem sendo irônico, sarcástico, cheio de piadas ácidas de derreter o cérebro, mas também aquele amigo/camarada/que faz todo mundo dar risada sem motivo nenhum (e quando eu digo todo mundo eu digo as pessoas que são importantes pra mim de alguma forma).

Então é isso, caros leitores que não tem o que fazer. Consegui encerrar o ano com pelo menos 1 post por mês.
Em 2010, vou tentar melhorar essa marca, mas se não conseguir, lembrem-se bem do meu primeiro post aqui.

Então é isso ai.

Feliz ano novo!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sim x Não

Porque as respostas diretas nem sempre são lógicas.

É engraçado pensar em todas as respostas que você poderia dar para uma pergunta capciosa.

"Você já conseguiu parar de fumar?", feita, sempre, no meio de pessoas que não sabem que você fuma e abominam tal ato.
"Quando é que você vai me dar aquilo que prometeu pela aposta?", se referindo, claro, a algo de cunho sexual e direcionado a alguém do sexo oposto que sofre de timidez aguda crônica.

Se você é alguém como eu, vai preferir perder um final de semana inteiro pensando em uma pergunta desse tipo do que perder 5 minutos (é o que costumo demorar pra responder) para pensar numa resposta.

Mas a grande verdade é que as melhores respostas a serem dadas sempre são baseadas no sim ou no não.

"Mas considerando a falácia apresentada, você não se sentiria confortável em responder!"
É mesmo? Caímos na boa e velha fuga a uma pergunta capciosa ou então a uma afirmação que tenta parecer... "justa" (talvez seja a melhor palavra para se usar no caso) quando na verdade não passa de uma ferramenta para afetar mais ainda uma pessoa tímida crônica:

"E daí?"

Logo após isso, a pessoa que fez a afirmação vai perder horas para te explicar, enquanto você calmamente termina o seu cigarro/sorvete/copo de cerveja/sexo. E, claro, assim que ela achar um motivo lógico para te explicar, você simplesmente (repetindo, se for alguém como eu) vai dizer novamente:

"E daí?"

Isso pode ser repetido ininterruptamente até a pessoa sair do sério/desistir e deixar você pra lá.


O sim e o não, em si, são muito complexos. Apesar de poderem ser usados como respostas-padrão para a maioria das perguntas, como você responde a seguinte pergunta com sim ou não:

"Como você tem passado?"

"Sim/Não."

"Ah, que bom!/Ah, que pena!"

E isso é o que você sempre ouviu como "uma conversa entre um surdo e um mudo". Totalmente sem nexo nenhum, e sempre partindo de um jogo de perguntas e respostas. Alias, pratique com seus amigos ou até mesmo com sua família! É divertido!

"Como tem passado, querido?"

"Não."

"Como é?!"


Assim, caros leitores, encerro o post com um pedido a vocês:
Sempre tenham em mente que, apesar de tudo, TODAS as respostas variam entre o sim e o não e, caso não variem, responda um dos dois apenas para confundir!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Blog x Vida Social

Tem coisas que só a faculdade faz por você!

Pois é. Eu nunca pensei em fazer um blog. Mas sabem como funciona: Você sai de uma faculdade e pensa: "Olha só! Vou fazer comunicação!". No começo até parece uma ótima idéia, até você começar a perceber que as coisas estão mudando.

Primeiro veio a adaptação: Me acostumar com professores que falam mais do que escrevem, com provas dissertativas, chegar em 15 minutos na faculdade, blah, blah, blah.

Logo em seguida veio a primeira mudança: "Bom, agora vou ser um RP... Então vamos começar a agir como um!" e fiz um Twitter. Que, alias, nada mais é do que um blog que nem esse, só que com limite de caracteres, de mais facil acesso e cheio de personalidades duvidosas. Mas... e daí? Não tava fazendo muita coisa mesmo, além de trabalhar, estudar e quase não ter vida social (de novo, por acaso), então por que não achar mais uma ocupação?

E, por fim, isto. O fim do poço.

Até por que sempre fui adepto da causa contra-blogs. Mas... e daí? Além do trabalho, da faculdade, dos estudos, do twitter e do orkut, eu tinha umas 4 horas livres na semana. Então por que não aproveitá-las?

Mas nada de fazer um blog com tema fixo.

Finanças mundiais.
Ahn... Não.


Estudo comportamental?
Deixa ele só pra mim.


Bom, que tal a história diária da vida de um gato?
...


Não. Vamos fazer algo que possa ser engraçado, pelo menos. E bom, sempre riram das minhas crises de mau humor, então por que não liberar todo o ácido que corrói minha boca?

Pois bem. Aí está o resultado da falta de tempo.

Toda semana (não religiosamente, claro), um post novo. E sempre com um título bastante propício.



Conclusão: Caros amigos, quando pensarem em largar qualquer faculdade para fazerem comunicação, pensem de novo. A vida de vocês pode terminar como a minha!